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Crítica | Borderlands (2024)

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Borderlands

Tentando se provar como mais uma adaptação de uma franquia de jogos a fazer sucesso, Borderlands chega aos cinemas brasileiros com um elenco que chama atenção mas será que isso é o suficiente para já decretarmos como um sucesso? No mundo dos games, Borderlands não é o maior sucesso da 2K, porém tem bastante e exigentes fãs, talvez esse filme os agrade mesmo sendo pouco provável.

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O filme nos apresenta alguns elementos dos jogos, incluindo personagens que são protagonistas e fazem o enredo andar, porém o roteiro esbarra em muitos clichês de filme de ficção científica e não nos explica tudo o que precisamos saber sobre a mitologia em si daquele universo. E o pior do filme é de longe o roteiro mesmo, ele falha em diversos pontos principalmente na lógica da trama que move os personagens de um canto para outro sem nenhuma razão e também nos muitos diálogos expositivos espalhados por todo o filme.

Falando no, infelizmente, único ponto positivo aqui de Borderlands são os efeitos visuais. Em quase todo o material você tem realmente uma exigência bem grande dos efeitos até porque se trata de um filme sobre videogame aonde o gráfico é sempre tão importante quanto a sua história. E para pelo menos não ser um desastre completo, o visual do filme assim como os efeitos tem passagens belíssimas em pelo menos 90% do seu total, tirando o final do terceiro ato que ali já desistiram completamente de qualquer coisa.

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Os personagens? Desinteressantes. Nem os atores e atrizes presentes nesse elenco maravilhoso conseguem segurar algo tão ruim e tão mal feito, faltou o carinho de alguém que realmente conhece a franquia para dar uma direção do que eles deviam ou não fazer. Todos os elementos pelos quais consagraram os games foram jogados aqui de forma completamente aleatória esperando que o público conseguisse entender mas até para um fã, como eu, fica feio no sentido mais puro da palavra.

Borderlands

O vilão do filme ser ruim e esquecível é uma consequência de um todo que também é tanto quanto. Borderlands pega o básico de um filme de aventura espacial e nem assim consegue fazer ele ficar divertido, e podemos citar aqui uma franquia que fez isso perfeitamente não tão distante, que no caso é Guardiões da Galáxia. Da mesma forma, em ambos os filmes temos um protagonista que se junta a um time de desgarrados para completar uma missão e nessa jornada eles acabam criando um laço. Mas ao contrário do filme do diretor James Gunn, nenhum dos personagens é bem explorado e sem o desenvolvimento necessário acabam ficando desinteressantes.

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No fim das contas, Borderlands é um filme que consegue errar em quase todos os quesitos e fica muito aquém do que a franquia de jogos representa para uma multidão de fãs, se consagrando assim como um dos piores do ano e também uma das piores adaptações de games já feitas. O que é uma pena, porque tivemos exemplos tão maravilhosos recentemente como Fallout e The Last of Us, além do próprio Mario Bros.

Avaliação: 2 de 5.

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