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Crítica | ‘ECHO’ – A fluidez da ancestralidade no eco da vida

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Echo

Em 2020, durante a pandemia, Alaqua Cox recebeu a notícia que seria a Maya Lopez no MCU (clique aqui para conferir), hoje mais conhecida como Echo. Ela fez sua estreia em ‘Hawkeye’, logo depois foi anunciado que a personagem ganharia uma série solo. Essa produção estrelada por Cox estreou com todos os 5 episódios no último dia 9 no Disney+ e também foi a estreia do selo ‘Spotlight‘ da Marvel, onde colocará produção que não carecem da extrema conexão com o MCU.

Confira o trailer

Echo é uma produção que contou muito com a ajuda de povos originários para ser feita, mais especificamente o povo Choctaw (você pode conferir clicando aqui), com isso, já é de se imaginar que a série teria muito sobre a cultura deste povo, e teve. A ancestralidade é um ponto forte aqui, e é de se aplaudir o carinho, cuidado e amor no qual foi produzida essa parceria com a Marvel.

Como a ancestralidade é um ponto forte, temos o revés, ou nem tanto revés assim. O antagonista é o Rei do Crime de Wilson Fisk interpretado pelo grandioso Vincent D’Onofrio, mas ele não está lá, não é aquele personagem que precisa estar lá para impor algo, um medo ou outro sentimento, aliás, Fisk é um dos raros personagens que só pelo fato de seu nome estar ligado à alguma história na qual ele seja o antagonista, faz com que não seja necessário ele estar lá, sua “presença” indireta pairando sobre a história significa muito e é muito sentida na série e para o público que for ver Echo e se atentar a isso.

A trama, de forma narrativa, peca em alguns poucos momentos, é como uma corda bamba prestes a estourar, mas aí é rapidamente “consertada”, Echo não é a primeira série que sofre com o ritmo, mas ela sofreu MUITO menos que muitas das anteriores. A produção tem ótimas cenas de ação e é o tipo de ação que lembra muito as lutas de Defensores, antiga série da Netflix que hoje pertence a Disney.

A trilha sonora é linda e emocionante em muitos momentos. As atuações estão ótimas. Vincent D’Onofrio sempre um exemplo de atuação. Alaqua está muito melhor e mais solta aqui do que na fraquíssima’Gavião Arqueiro‘. Cox desempenha um papel muito forte, porque não é só interpretar a personagem da Echo, mas sim viver ela, e é visível que isso acontece na série. Ela está muito forte na atuação.

Numa memória recente, tivemos a introdução de Kahhori, outra personagem com linhagem indígena muito bem construída também com ajuda de povos originários, e Echo é assim, muito bem construída em termos de cultura, pois é algo muito forte na série e você a vê em todos os cantos, começando pelos episódios que levam no título o nome das ancestrais dela, e é de suma importância na narrativa da série. A ancestralidade ecoa fortemente durante todos os cinco episódios, é tudo fluído e bem construído.

Echo é uma boa série, é a revitalização do MCU, é sair da zona de conforto e arriscar. Se não gostarem, normal, não é para agradar certos tipos de pessoas, principalmente aquelas que pedem mudança e quando tem, choram por dias, semanas, meses na internet, mas nada disso ecoa, e a úncia coisa que ecoa é a forte ancestralidade poderosa que vemos na série.

Echo mostra a jornada do autoconhecimento que todo ser humano precisa ter. É a luta pela família que você tem, é a superação da dor, é viver sem esquecer dos seus dons. Cada linhas costurada em Echo mostra a conexão dela com a sua ancestralidade, que ela faz parte de uma linhagem incrível de mulheres extraordinárias.

Avaliação: 4.5 de 5.

Echo já está disponível no Disney+.

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  1. Pingback: Biografia Multiversal: Echo | Nação Multiversal

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