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Crítica | Alien: Romulus (2024)

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Alien: Romulus

O quão importante é a franquia Alien para a história do cinema moderno disso ninguém tem nenhuma dúvida, mas desde Aliens: O Resgate a franquia vem sofrendo de muitos altos e baixos, infelizmente com mais baixos. Alien: Romulus conta agora com o ótimo diretor Fede Alvarez, responsável pela volta da franquia A Morte do Demônio (2013) e O Homem nas Trevas (2016), dois excelentes filmes de terror e que deram bagagem para ele assumir a franquia Alien e fazer logo de cara um ótimo trabalho.

Alien: Romulus

A história é sobre uma mulher chamada Rain (Cailee Spaeny) e seu irmão Andy (David Jonsson Fray), que é um sintético e foi projetado pelo pai de Rain a sempre zelar pelo bem estar dela, por isso ela o considera como um irmão. Ambos vivem em um planeta colonizado a anos/luz da Terra, com Rain tendo que trabalhar nas minas que são propriedades da Weyland-Yutani. Em um certo dia eles são chamados por Tyler (Archie Renaux) e ele os conta que uma nave está na orbita daquele planeta, provavelmente desativada e querem ir lá pegar recursos para realizar uma viagem que irá durar nove anos até outro planeta.

O grupo ainda conta com as participações de Kay (Isabela Merced), Navarro (Aileen Wu) e Bjorn (Spike Fearn), juntos eles rumam em direção ao espaço e acabam encontrando a suposta nave, que na verdade era uma estação espacial desativada. Ela continha duas partes: Romulus e Remus, em referência a história da criação de Roma. O objetivo em si é usar as capsulas de criogenia presentes na estação, pois uma viagem para outro planeta necessitava de muito tempo e eles não poderiam perder esses nove anos apenas nisso, então precisavam estar em hibernação até a chegada assim possuiriam a mesma idade mesmo tendo passados nove anos.

Alien: Romulus

Ao chegar na estação estelar, eles acabam ativando um mal que jamais deveria ter sido ativado pois nela estavam os primeiros protótipos do “facehugger”, primeiro estágio dos aliens que ficou bastante famoso por causa da franquia. O grupo de jovens acaba liberando esse mal por uma parte da estação, especificamente na Romulus, por isso o título do filme. A primeira e única a ser pega por um facehugger foi Navarro, que proporciona uma das cenas mais aterrorizadoras do filme aonde ela usa um raio-x portátil para ver seu tórax e acaba descobrindo que estava com um “chestbuster” pronto para sair, sendo esse o próximo estágio antes de se transformar no alien como conhecemos.

O diretor por ter uma experiência em filmes de terror desempenha um papel fundamental para o sucesso aqui. Ele usa enquadramentos certeiros e cria a tensão exata para fazer todas as cenas serem horripilantes, balanceando perfeitamente os momentos em que mostra os aliens inteiros e em que não é preciso mostrar a cena explicitamente. E isso é algo que sempre encantou nos primeiros Alien, que pra deixar a cena assustadora não era necessário mostrar o que acontecia.

Alien: Romulus

A trilha sonora aqui só melhora nas cenas em que ela aparece, sendo de forma bem sutil e não precisando apelar para jumpscares desnecessários, mostrando que nem sempre o terror se baseia nisso e sim por um roteiro bem escrito combinado com uma ambientação cuidadosa e muito detalhada. Os efeitos visuais estão muito bem feitos em grande parte do filme, com apenas uma cena aonde não ficou tão bom quanto outras mas isso não atrapalha no geral.

Alien: Romulus alcança os fãs antigos e também é capaz de conquistar novos, pois além de ser um filme que caminha sozinho ele tem várias homenagens aos antigos e até mesmo a Alien: Isolation, game baseado na franquia. As maiores homenagens são com certeza a trilha sonora original do filme de 1979 e o Rook, que tem o mesmo rosto do não tão querido androide Ash (Ian Holm), esse também do primeiro filme.

Alien: Romulus

No final das contas, Alien: Romulus é um respiro aliviado para a franquia como um todo que estava sem bons filmes recentemente e agora a recoloca numa direção muito positiva, com uma mitologia que tem peso e que pode ganhar ainda mais admiradores do que havia antes, trazendo também aqueles que esqueceram o quão os filmes dos xenomorfos podiam ser bons.

Avaliação: 4 de 5.

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