Críticas
CRÍTICA – Indiana Jones e a Relíquia do Destino
Infelizmente estamos diante do último filme dessa saga tão importante da história do cinema, porém assim como todos os outros filmes esse deixa também um legado.
Sinopse: Nos anos 60, no auge da Guerra Fria, o arqueólogo Indiana Jones está prestes a se aposentar. No entanto, sua afilhada aparece o convidando para partir em uma aventura em busca de uma relíquia perdida que pode mudar o mundo. Juntos, unindo experiência e sangue jovem, eles enfrentarão um novo vilão perigoso.
Quando paramos pra pensar em Indiana Jones e seus filmes sempre nos deparamos com uma aventura de exploração e com cenas boas de ação. Este quinto filme não é exceção.
James Mangold, o diretor, faz questão de nos manter bem atentos nas cenas de ação que são grandiosas e bem coreografadas, bem como aprendeu em outros filmes como Logan e Ford v Ferrari.
A ambientação do filme é muito boa e o diretor faz questão de nos manter relaxados quanto a ela, nos dando senso de espaço com relação aonde os protagonistas estão e o que estão fazendo.
Harrison Ford está tão acostumado e a vontade no papel que parece nem fazer mais esforço para interpretá-lo. Dito isso, as grandes atuações que chamam atenção aqui são a de Phoebe Waller-Bridge no papel de Helena, e de Mads Mikkelsen como
o vilão Jurgen Voller. Enquanto Helena consegue ser uma personagem carismática e inteligente, Jurgen consegue ser ameaçador, ambos no tom ideal.
O roteiro em si não é muito inovador mas também não podemos dizer que é ruim para o que se propõe, não inventa muitos caminhos e apresenta soluções até um pouco óbvias pra chegar aonde quer. Se eu tivesse que apontar o ponto mais fraco, seria justamente ele.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino é um bom filme, bem atualizado apesar de ser de eṕoca e que, mesmo sendo o último com Harrison Ford no papel, ele deixa uma ponta de esperança pra outras aventuras do personagem.