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Crítica com spoiler | Nova temporada de  ‘Elite’ permanece como uma das séries que contém o pior desenvolvimento da Netflix

Novos personagens não conseguem salvar a série de um desenrolar caótico e mal executado, segundo análise crítica.

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A aguardada sétima temporada da série espanhola “Elite” foi lançada recentemente e prometia mergulhar mais profundamente em questões sensíveis, como a saúde mental, enquanto continuava a explorar a vida dos estudantes da escola de elite Las Encinas. No entanto, uma análise crítica detalhada revela que a temporada desapontou muitos fãs e críticos, deixando muito a desejar em termos de desenvolvimento de personagens e narrativa.

A crítica aponta, em particular, para a introdução de novos personagens, como Joel e Chloe, cujas trajetórias deixaram a desejar, e para a evolução questionável de personagens já estabelecidos na série. Além disso, o crossover com a série “Sangue e Água” recebeu críticas mistas, com algumas interações entre os personagens sendo consideradas rasas.

Os fãs agora aguardam com expectativa a oitava temporada, embora tenham recebido a notícia de que nenhum personagem da “velha guarda” de “Elite” retornará à série, o que adiciona mais incerteza ao futuro da trama. A série continua a encantar com sua estética e cenários, mas a falta de desenvolvimento de personagens e a execução desigual da narrativa continuam a ser um desafio para a produção.

A sétima temporada de “Elite” se revelou uma experiência caótica e mal desenvolvida. Apesar de uma premissa inicial promissora, o desenrolar da trama deixou muito a desejar, com personagens mal construídos, diálogos desconcertantes e a introdução de novos personagens que não contribuíram para a narrativa.

A temporada pretendia abordar questões sensíveis relacionadas à saúde mental, mas infelizmente não conseguiu fazê-lo de forma satisfatória. Vamos começar discutindo os novos personagens, começando com Joel (interpretado por Fernando Lindez). Sua presença na série não trouxe nenhum valor à história, e sua constante oscilação entre Omar e Iván não contribuiu para o desenvolvimento dos personagens envolvidos. Além disso, a maneira como ele foi introduzido na série deixou muito a desejar, especialmente na cena do primeiro episódio em que ele aparece na casa de Iván para entregar uma pizza e, de repente, Iván está pagando sua mensalidade escolar, o que pareceu improvável e forçado.

Chloe (interpretada por Mirela Balic) começou com uma trajetória interessante, explorando problemas familiares e pessoais. No entanto, o desfecho de sua história a levou a se envolver com um homem tóxico, uma escolha narrativa que limitou o potencial da personagem, visto que já tínhamos visto situações semelhantes em temporadas anteriores.

Carmen (interpretada por Maribel Verdã), mãe de Iván (interpretado por André Lamoglia), se tornou uma personagem cada vez mais desequilibrada ao longo da temporada. Sua relação com Iván se tornou desconfortável, culminando em uma cena perturbadora em que eles ficam chapados e têm alucinações, o que pareceu completamente fora de contexto e desnecessário para a história.

Iván, um personagem que teve um início promissor na série, acabou fazendo escolhas questionáveis ao longo da temporada, como seu envolvimento com sua mãe e seu relacionamento com Joel, que foi insensível, considerando a experiência de Omar. Além disso, algumas questões importantes estabelecidas na temporada anterior foram esquecidas, deixando os fãs insatisfeitos.

O retorno de Omar, um personagem da “velha guarda” de “Elite,” trouxe mais sofrimento para um personagem que já passou por muitas adversidades nas temporadas anteriores. A cena em que ele descobre Joel e Iván na cama foi particularmente angustiante. No entanto, houve pontos positivos ao explorar as preocupações de Omar sobre o crescimento de sua irmã e sua sensação de estagnação.

Isadora (interpretada por Valentina Zenere) emergiu como uma das personagens mais cativantes da nova safra de personagens. Sua trama envolve dilemas éticos relacionados aos negócios ilegais de sua família e seu desejo de fazer o que é certo. Seu relacionamento com Didac (interpretado por Álvaro de Juana) trouxe uma história de amor interessante que se desenvolveu de forma coerente.

Sara (interpretada por Carmen Afurrat) e Raúl (interpretado por Álex Pastrana), por outro lado, continuaram sendo personagens problemáticos. As decisões questionáveis de Sara e a atuação limitada de Carmen Arrufat deixaram a personagem aquém do potencial. Raúl, um personagem tóxico, teve um fim merecido.

Os personagens Rocío (interpretada por Ana Bokesa), Nico (interpretado por Ander Puig) e Eric (interpretado por Gleb Ambrosimov) foram negligenciados na trama principal. A falta de desenvolvimento desses personagens foi notável, apesar de algumas questões de saúde mental de Eric terem sido bem exploradas.

Por fim, o crossover entre “Elite” e “Sangue e Água” foi fraco e não acrescentou muito à narrativa. As interações entre os personagens pareceram rasas, e a inclusão de algumas cenas de movimento teria beneficiado a série.

Em resumo, “Elite” continua a acertar na estética e no ambiente, mas enfrenta desafios no desenvolvimento de personagens e na narrativa. Estamos ansiosos para a oitava temporada, mas é decepcionante que nenhum personagem da “velha guarda” retornará à série.

Avaliação: 2 de 5.

A sétima temporada de Elite já esta disponível na Netflix

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