Doutor Estranho #14: Reino da Fantasia

O Doutor Estranho e os Defensores Secretos completarem com sucesso sua primeira missão como equipe. A intervenção da Gata Negra, salvando o dia ao ser sua típica ladra, foi uma delícia de testemunhar. Sua astúcia impediu o Barão Mordo de assumir o controle total de um reino de fantasia. Essa colaboração eficaz entre personagens tão diversos destaca a força da união e da cooperação.

Revelações no Campo de Batalha

Jed MacKay conclui a saga sem grandes alardes em duas partes quando os Defensores Secretos enfrentam o Barão Mordo. Nesse embate, ele evoca um imenso Dragão que separa o grupo, deixando Strange em uma luta contra a criatura enquanto o restante da equipe é transportado para o fundo da trama. Enquanto a batalha se desenrola, Strange percebe que o dragão é na verdade a personificação do jogo na realidade do livro, clamando por ajuda para recrutar mais participantes e se libertar do controle de Barão Mordo. Compreendendo que a cooperação mútua é a chave para resolver os problemas, Strange faz um pacto, oferecendo-se para unir forças com um jogador que se beneficiaria de sua perícia mágica.

A Jornada dos Desbravadores

A dupla Hunter’s Moon e Taskmaster são transportados para um lugar distante dentro do livro, onde acabam criando suas próprias guildas e se enfrentando em uma batalha que lembra muito um jogo de D&D. Essa dinâmica mantém o Barão Mordo entretido durante a batalha. Apesar do vilão previsível, a questão é simples e divertida, tirando grande proveito da premissa. A caracterização de MacKay é excelente, especialmente nas interações entre os quatro personagens, resultando em algumas brincadeiras hilárias, especialmente entre Hunter’s Moon e Taskmaster.

O Resgate da Ladra

Com a ajuda da Gata Negra, uma excelente ladra, eles conseguem recuperar o livro e devolvê-lo ao Doutor Estranho. Imediatamente, o Dr. Estranho pede ao Cobolorum para restaurar seus reinos às páginas do livro, o que faz com que o controle de Mordo seja quebrado. Mordo é capturado e enviado para a Cripta das Sombras. O final foi bom, mesmo que frenético, sendo uma história bem concluída em duas edições. No entanto, fica o questionamento: o General Estranho realmente pode ser confiável? Provavelmente levará alguns meses para descobrirmos o resultado. E agora chegamos ao evento que vai abalar a Marvel Comics, BLOOD HUNT!

O Legado Artístico: Pasqual Ferry e Heather Moore

Pasqual Ferry realizou um excelente trabalho com os trajes, cenários e o dragão, criando uma psicodelia em diversos momentos, pelo menos essa foi a impressão que tive ao ler. No entanto, a arte me incomodou em alguns momentos, pois parecia ser feita de qualquer jeito. Talvez seja apenas o estilo de Ferry em alguns momentos. Heather Moore teve um papel importante ao colorir tudo isso com tons neon, sombrios e cheios de vida em muitas ocasiões.

Conclusão: Doutor Estranho #14

Eles certamente formam um time excêntrico, criado porque Jed MacKay adora esses personagens. No entanto, sinto que ele foi capaz de criar uma dinâmica divertida entre eles e, ao mesmo tempo, permitir que brilhassem individualmente.
A parte mais frustrante do último arco de história do Doutor Estranho é que durou apenas duas edições. MacKay e Ferry se uniram para resolver duas das questões mais estranhas que se pode imaginar para o Doutor Estranho, e agora está tudo acabado. Naturalmente, o ritmo foi um pouco acelerado, dado que um arco inteiro foi contado entre esta edição e a do mês passado, mas o conceito é tão divertido que nem importa.

Quem sabe um dia essa equipe possa revisitar o Cobolorum. Gostei muito de ver essa equipe em ação e certamente não me importaria de vê-los juntos novamente. Talvez haja algo mais no início de Blood Hunt.

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