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Críticas

Crítica | Guerra Civil (2024)

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Guerra Civil

A expectativa pra um filme do Alex Garland é sempre alta já que estamos falando do diretor e roteirista de Aniquilação (2018) e Ex_Machina (2014), dois filmes excelentes com uma temática muito própria. Aqui em Guerra Civil o diretor nos faz estar mais uma vez em uma realidade que não condiz com a que vivemos, apesar de sempre ter a possibilidade de acontecer.

No filme acompanhamos a jornada de um grupo de jornalistas em direção a capital dos Estados Unidos enquanto o país vai ruindo ao redor deles em um conflito aberto entre “As Forças do Oeste”, formada por Texas e Califórnia, e o resto do país. Liderados pela fotógrafa Lee Smith (Kirsten Dunst), o grupo tem claramente um lado nesta guerra e, conforme eles vão se deparando com diversas situações ao longo do caminho, essa escolha só ressalta o que há de errado no americanismo exacerbado.

Durante as quase duas horas de filme, não nos é contado como este conflito realmente começou, o que importa aqui pro roteiro é como ele as pessoas estão reagindo a isso e como será possível terminar. Com o país inteiro lutando, o tráfego de pessoas está muito limitado, sendo apenas aqueles com um colete a prova de balas escrito imprensa capazes de andar livremente por toda a região. Aos poucos o grupo vai aumentando e temos a presença também do repórter Joel (Wagner Moura) e do  jornalista político Sammy (Stephen McKinley Henderson).

Os cenários aqui em Guerra Civil são absurdos. Mas é daquele tipo que impressiona positivamente. Já que este filme é quase um road movie (com cenas sempre se passando em lugares diferentes), a riqueza de detalhes aqui precisa ser do mais alto nível para convencer o público de que o que estão vendo é verdade e disso não podemos reclamar. Dá para dizer que em 95% do filme parece que os Estados Unidos realmente está se dissolvendo num conflito e que ele está acontecendo agora, até sairmos da sala do cinema e perceber que era apenas uma obra de ficção.

Guerra Civil

Guerra Civil é um filme que claramente sabe aonde quer chegar e aonde quer atingir seu público. Garland também é um diretor/roteirista capaz de extrair o máximo que consegue das pessoas que não só conhecem seu trabalho mas que estão vendo tudo isso pela primeira vez. O fim parece que ele realmente mudou de gênero, aonde temos um thriller se tornando quase um filme de horror, mas é algo que estamos familiarizados por causa do estilo do diretor.

Avaliação: 4 de 5.

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