Miles Morales: Homem-Aranha #18 (LGY#300): Eu Estava Me Segurando

É emocionante ver Miles Morales liberar toda a extensão de seus poderes quando confrontado pelos Cape Killers, revelando uma nova camada de sua habilidade e potencial. enquanto Miles enfrenta seus adversários com uma intensidade renovada. A promessa de novos poderes despertados certamente cria uma expectativa empolgante para ver Miles Morales em ação e explorar ainda mais suas capacidades.

Um Começo Acelerado

O começo da edição já traz um pouco de ação com Miles Morales/Homem-Aranha, Ms. Marvel e Shift perseguindo o Bumbler. Os drones da Rabble demonstram interesse no Bumbler, que entra no Bar With No Name. Miles tem a “brilhante” ideia de acompanhá-lo, pensando que pode fazê-lo por ser o “amigão da vizinhança”. Porém, é imediatamente expulso do bar, levando uma bronca da Ms. Marvel pela sua ideia “infalível”. O humor nessa edição foi muito bem acertado, proporcionando momentos que geram risadas e uma sensação de proximidade com o universo apresentado. Essas interações são essenciais e fazem com que o leitor se sinta mais imerso na história, criando uma conexão íntima com os personagens.

Parcerias Surpreendentes

Somos transportados para outro cenário, onde a Rabble encontra a Agente Gao para oferecer a última carta na manga para os Cape Killers. Com a tecnologia da Rabble, eles podem melhorar e ressurgir como uma força-tarefa liderada por Gao, que aceita prontamente e reúne sua equipe, ou seria seu “Sexteto Sinistro”? . Foi interessante ver essa parceria entre as duas, embora não tenha sido uma surpresa, pois era algo esperado.

No entanto, ver a Rabble persuadindo Gao trouxe uma dinâmica diferente à história. A simpatia de Miles é tão grande que até conseguiu trazer o Scorpion para o seu lado, o que faz jus ao desenvolvimento apresentado na edição #300. É cativante ver como essas relações evoluem e como Miles influencia aqueles ao seu redor.

O Confronto Inevitável

Miles, com a ajuda de seu tio Gatuno, rastreia a tecnologia usada pela Rabble até um laboratório da I.M.A. No entanto, ele é surpreendido pelos Cape Killers, que também estão utilizando a mesma tecnologia. Agora, com os vilões reformados utilizando trajes melhorados, Miles percebe que Gao está trabalhando para a Rabble.

Ele enfrenta uma surra inicial, mas revela seu novo poder para o público ao dar um soco cheio de energia no Taskmaster! Seu mini-time, composto por Rhino, Ms. Marvel, Gatuno, Shift e Starling, chega para ajudar. Embora não seja um time improvável, foi gratificante vê-los trabalhando juntos para enfrentar essa ameaça.

A Virada do Jogo

A batalha parecia ganha por um momento, até que Rabble ativa o Protocolo Overlock, concedendo um impulso aos Cape Killers, que retornam para a luta com ainda mais força. Os quadros da batalha são intensos, repletos de ação, enquanto o time de heróis acaba sofrendo uma derrota avassaladora.

Sem alternativas, Miles decide seguir um drone da Rabble e a encontra, dando início à batalha final entre eles. Ele tenta de alguma forma salvar Rabble, pois trazê-la para o seu lado seria uma das melhores alternativas. Ainda há tempo para isso acontecer, mas o momento é repleto de agonia e raiva por parte de Rabble.

Cody Ziglar foi magnífico nesta edição, trazendo momentos muito bons de desenvolvimento, emoção e humor. O final da história traz um peso significativo, especialmente ao ver Miles chorando e declarando que aquela é sua melhor chance. Isso provoca uma agonia profunda e torna-se emocionante por tabela.

As Cores que Deram Vida a Narrativa

Realmente, o trabalho nas cores por Bryan Valenza foi incrível nesta edição. Apesar da variedade de artistas contribuindo, o estilo de arte se mostrou completo e coeso. Os personagens no Bar Sem Nome foram representados de formas diversas e interessantes, com Ms. Marvel em uma forma caricata e Shift alterando sua forma, criando uma dinâmica única. As cenas de luta ganharam um movimento excelente e uma fluidez impressionante, permitindo ao leitor sentir o movimento e a ação acontecendo ali. Cada pequeno detalhe fez uma grande diferença nesta edição, mantendo o leitor vidrado do começo ao fim. Foi realmente uma bela execução em todos os aspectos.

Conclusão: Miles Morales: Homem-Aranha #18

Esta edição apresenta uma grande revanche de Miles contra Rabble, com os Cape Killers e seus amigos no meio. Rabble continua a se destacar como uma grande vilã para Miles, e estou feliz em ver sua evolução nesta série. Embora esta edição investigue algumas partes de sua motivação, sinto que ainda há muito mais para explorar em sua história de fundo.
Apesar de ser uma edição comemorativa, desejava que fosse uma história completa e adequada, em vez de terminar em um momento de angústia. No entanto, foi ótimo ver o retorno de alguns dos melhores artistas, como Pichelli e Marquez, e apreciei a mini equipe de Miles, que adicionou um toque especial à história.

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