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Críticas

Review | Percy Jackson e os Olimpianos – Episódio 4

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Percy Jackson

O quarto episódio da adaptação da saga de livros escrita por Rick Riordan para o Disney+ parece que finalmente toma fôlego e mostra todo o potencial que tem ao colocar mais elementos fantásticos em tela, estabelecendo melhor a química entre os personagens e, principalmente, desenvolvendo o protagonista e a relação de Percy com seus amigos, Annabeth e Grover.

Seguindo do episódio anterior, Percy continua sua viagem em direção a Los Angeles para encontrar a entrada para o submundo, local aonde sua mãe está presa e também a dita localização do Raio Mestre de Zeus, objeto que pode impedir uma guerra entre os deuses caso seja recuperado e devolvido ao seu dono.

Começamos com o trio de protagonistas no trem, em uma viagem para atingir seu objetivo. Enquanto eles convivem juntos e trocam experiências de vida, o grupo continua sendo perseguido por criaturas enviadas pelos deuses, agora sendo ela a própria Equidna, conhecida na mitologia grega como a mãe de monstros. O que a série não conta mas sabemos nos livros é que na verdade ela é enviada pelo próprio Zeus, ao contrário das fúrias que foram enviadas por Hades.

Depois da aparição do Minotauro no primeiro episódio, finalmente temos outro monstro bem conhecido do universo de Percy Jackson. Quimera é descrita como uma junção de dois animais e que solta fogo por suas narinas, o que acontece na série também ao lançar fogo contra o protagonista durante o confronto entre eles.

Apesar de não vermos aqui a forma original da Equidna, a Quimera está muito bem feita e o CGI foi bem utilizado pois as cenas são iluminadas, sem escurecer a tela de propósito para nublar um efeito ruim. Apesar de fazer isso, durante a viagem Percy olha para o lado de fora do trem e vê alguns Centauros cavalgando livremente pelo campo, para disfarçar o efeito ele usa o vidro da janela e também a velocidade para deixar a imagem “opaca”.

A história continua fiel ao livro mesmo com algumas mudanças, o que é um ponto bastante positivo para a série. Mas a falta de um momento de ação pode prejudicar a experiência para algumas pessoas, já que por se tratar de semi-deuses eles deveriam possuir um lado divino dentro de si e isso não foi um ponto explorado até o momento.

Chegamos finalmente a metade da temporada e nos aproximando cada vez mais do ápice da série. Percy cada vez se vê mais ligado ao seu pai, com flashbacks aprendendo a nadar ou recebendo a mensagem de uma Dríade, que lhe diz que ele não está sozinho e que Poseidon sempre estava o observando. Ser um semi-deus claramente é ter uma ligação forte com seu pai ou mãe, mesmo que não seja compreensível no começo.

Tendo tudo isso em mente, Percy Jackson e os Olimpianos vai se firmando como uma boa adaptação apesar de coisas que claramente podem melhorar até o final da temporada e visando também a próxima. É essencial para uma série de fantasia não ter medo de ser fantasiosa e as vezes é isso que está faltando aqui, mesmo com uma boa história.

3 Comments

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