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Críticas

Review | Percy Jackson e os Olimpianos – Episódio 5

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Percy Jackson

Neste quinto episódio, Percy, Annabeth e Grover continuam sua jornada em direção a entrada do submundo enquanto vivenciam situações que mudam toda sua percepção com relação aos deuses e a si mesmos. Mesmo tendo diferenças em relação ao livro, a adaptação do Disney+ continua bem fiel.

Depois de sobreviver a queda do arco no episódio anterior e da mensagem da Dríade, Percy agora se encontra mais confiante em relação ao seu pai, sabendo que o mesmo está presente em sua vida, mesmo que não fisicamente. Com essa informação, o personagem acaba ganhando mais confiança e, diferente do livro, ficando mais ousado.

Procurados pelo FBI, o trio decide ir andando até encontrar um meio de se locomover com mais facilidade até Los Angeles. No meio da estrada eles acabam ganhando a visita de alguém incomum: Ares, o deus da guerra. Prometendo os ajudar, o deus acaba fazendo um trato de que em troca da recuperação de seu escudo, ele conseguiria uma carona para o trio.

O episódio não perde tempo para nos jogar em cada situação, na maioria do tempo possuindo um diálogo até um tanto apressado para já entrarmos na ação. E quando falamos de ação, não é exatamente uma luta com coreografia, e sim Percy e Annabeth tendo que encarar um parque de diversões construído pelo deus Hefesto, local aonde Ares deixou seu escudo.

Dentro do parque, acontece a famosa cena do túnel do amor. Tanto no livro como aqui na série essa passagem é muito importante para reforçar ainda mais a relação entre Percy e Annabeth. O que os dois passam juntos nesse episódio só os aproxima ainda mais, fazendo com que o laço de amizade entre eles passe a ser algo ainda mais intenso, mesmo que não seja tão explícito.

O design de produção aqui é maravilhoso. O parque está muito bem construído, a cena do túnel tem momentos belíssimos e o trono de ouro é lindo ao mesmo tempo assustador. O efeito usado para mostrar Percy sendo completamente coberto de ouro após se sacrificar para liberar o escudo das mãos da estátua é muito bem executado.

Mas sem sombra de dúvidas, o grande destaque do episódio foi a presença do Ares. De um jeito bem diferente do que conhecemos, o deus da guerra é um ávido “twitteiro” e vive caçando briga nas redes sociais. Como os tempos mudaram e não está havendo uma guerra, Ares agora se concentra em arrumar confusões com outras pessoas em seu perfil online, o que combina bastante com as características do personagem.

A adaptação do livro de Rick Riordan para o Disney+ está até o momento se provando um acerto, mesmo com algumas inconsistências a história continua boa e os protagonistas cada vez mais interessantes, apesar de que nenhum dos três está 100% fiel ao que são no primeiro livro. Se continuar nesse ritmo, a primeira temporada irá terminar com um saldo positivo, porém ainda faltam mais três episódios para vermos a conclusão.

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