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Colaborador da Disney alega ocultação de agressão sexual em novo processo judicial envolvendo ex-executivo

Alegações de encobrimento de agressão sexual abalam a Disney em processo movido por colaborador contra ex-executivo.

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Em uma ação movida na terça-feira, uma colaboradora da Disney alegou ter sido vítima de agressão sexual por um ex-executivo, apenas para sofrer retaliação da empresa após denunciá-lo, em meio a um padrão maior de má conduta sexual. O processo menciona Disney, o ex-vice-presidente de distribuição Nolan Gonzales, Searchlight e 20th Century como réus.

A autora, identificada como Jane Doe, relata que, a partir de 2015, logo após ser contratada, Gonzales, na época diretor executivo, começou a assediá-la sexualmente. Representantes da Disney não responderam imediatamente a um pedido de comentário do TheWrap, e Gonzales não pôde ser alcançado.

De acordo com a autora, Gonzales intensificou esse comportamento ao longo do tempo, persistindo em pedidos durante encontros, tentando culpá-la por aceitar e insinuando que isso beneficiaria sua carreira. Em 2016, o processo alega que a autora foi alertada por outros funcionários sobre o comportamento de Gonzales, mas nada foi feito.

O processo afirma: “A gerência foi incentivada a esconder o assédio de Gonzales porque ele gerava receita valiosa como diretor de distribuição. A gerência não levou as preocupações aos recursos humanos, criando um ambiente onde Gonzales estava livre para assediar mulheres com impunidade”. A autora alega que o assédio persistiu em 2017, com Gonzales “implorando a ela para fazer sexo em seu quarto” durante uma conferência da empresa em Las Vegas.

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Ex-executivo da Disney tem comportamento abusivo segundo acusação

O processo culmina com a autora alegando coerção para um relacionamento sexual após ser promovida a vice-presidente de distribuição na Searchlight. Gonzales supostamente forneceu drogas, que a autora acreditava serem MDMA e GHB, “para abusar sexualmente dela com resistência limitada”. Em maio de 2018, ao tentar cortar todo o contato com Gonzales, a autora alega retaliação, com ele dizendo a outros funcionários que tiveram relações sexuais.

Ela denunciou ao departamento de recursos humanos da Disney em novembro de 2018, afirmando que suas reclamações não foram investigadas. Em 2022, segundo o processo, muitos na gerência estavam cientes, e Gonzales deixou a empresa após outras três mulheres se apresentarem em 2022 para reclamar de seu comportamento.

O processo alega que, em 2023, a Disney retaliou contra a autora, rebaixando-a sob o pretexto das demissões em massa naquele ano. Também afirma que ela foi diagnosticada com um problema médico relacionado às suas experiências, e a Disney se recusou a acomodar suas necessidades. O processo busca um julgamento com júri e compensações não especificadas, incluindo danos gerais e específicos, danos exemplares, juros pré-julgamento e pós-julgamento, danos estatutários, cobertura de honorários advocatícios e alívio declaratório.

O processo em questão ressalta os desafios enfrentados pelas empresas ao lidar com a má conduta sexual no local de trabalho. A Disney agora se depara com a necessidade de abordar questões cruciais de responsabilidade corporativa.

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