Críticas
Crítica | TWD: The Ones Who Live traz de volta os amados protagonistas da melhor forma possível
The Ones Who Live chegou ao fim hoje, na AMC. Confira abaixo a nossa crítica a respeito do spin-off de The Walking Dead.
Quando foi anunciado a saída de Rick Grimes de The Walking Dead, lá em 2018, me perguntei o que seria da série, que já vinha em decadência após duas péssimas temporadas. E bem, ele deixou a série no 5º episódio da 9ª temporada, e pouco tempo depois Michonne também saiu. Mesmo que a série estivesse muito boa, principalmente o arco dos Sussurradores, a falta que os personagens deixaram era imensa.
Um filme estava confirmado desde 2018, mas parecia ter virado lenda urbana, principalmente com a pandemia e o fim da série-mãe programado para o fim de 2022. Mas, em julho, em um painel histórico na Comic-Con, foi anunciado que os filmes se tornaram uma minissérie, que posteriormente foi intitulada como The Ones Who Live.
The Walking Dead: The Ones Who Live é escrita, além de Scott Gimple, por Andrew Lincoln e Danai Gurira, que vivem os protagonistas Rick e Michonne. Na série, temos Michonne em sua jornada para achar Rick, que está preso na CRM, uma república cívico-militar autoritária.
Eu, como fã de The Walking Dead, não poderia estar mais feliz com The Ones Who Live. É uma série, que além de ter um roteiro de excelente qualidade, principalmente o quarto episódio, ela ainda tem um alto nível de produção, com uma fotografia de encher os olhos e efeitos especiais muito bons. Bem como uma trilha sonora envolvente, caracterizações que cabem muito bem no que a série se propõe, e atuações de alto nível.
Em relação à trama, algo que gostei muito, mas com ressalvas. Toda a questão da CRM, uma ditadura em que as pessoas são presas e tem cargos em que você vai subindo de acordo com o trabalho é muito boa, mas já foi “abordada”. A Commonwealth, arco final da série principal tem uma trama bastante semelhante, que nos quadrinhos tem todo o protagonismo de Rick Grimes, mas que com sua saída não pôde acontecer. The Walking Dead: The Ones Who Live muda algumas coisas, até porque é outra comunidade e outra história, mas a sensação é que estamos vendo algo “requentado”.
Nos quesitos técnicos, The Walking Dead: The Ones Who Live impressiona. O nível de qualidade da série já é mostrado desde o primeiro episódio, com uma fotografia de encher os olhos, bem como dos efeitos especiais. Se na série principal tínhamos episódios que à noite não dava pra ver absolutamente nada, aqui é muito perceptível. Era algo que tinha ficado bem melhor desde a última temporada da série principal, mas aqui e nos outros spin-offs, foi bem aperfeiçoado.
Em relação às atuações, The Walking Dead: The Ones Who Live se prova digna de Emmy. Andrew Lincoln e Danai Gurira estão excelentes em seus retornos como Rick e Michonne, os dois possuem uma química que exala em cena, e também se relacionam muito bem com os outros núcleos. É muito bom ver eles de volta, com cenas que você claramente vê o esforço de ambos, a cena de início onde o personagem arranca a mão para fugir, é digna de prêmios.
Completam o elenco principal, Lesley-Ann Brandt como Thorne, Pollyana McIntosh como Jadis, e Terry O’Quinn como Beale. Todos possuem ótimas atuações, jamais fora do tom, e compõem personagens que movimentam a trama, e fazem com que nossos sentimentos de ódio sejam despertados.
The Walking Dead: The Ones Who Live se encerrou neste domingo (31), com um episódio cheio de ação e momentos emocionantes, de deixar o coração bem quentinho. A série é um presente para os fãs de The Walking Dead, e especificamente os fãs de Rick e Michonne, que esperaram anos para tê-los de volta em seus personagens. A série não deixa muitas pontas soltas para uma 2ª temporada, até se finalizar ali, seria um final satisfatório. Mas, com o sucesso de audiência, não é nada impossível que vamos revê-los muito em breve.
mos de uma adaptação digna de Duna ficou no passado e o que temos é um grande épico digno da lista de melhores filmes do ano.
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