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Crítica | “O Desafio de Marguerite” uma história de autoconhecimento e paixão
O filme ‘O Desafio de Marguerite’ explora a jornada de uma jovem após um erro em sua tese
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Com estreia agendada para 7 de dezembro no território brasileiro, “O Desafio de Marguerite” é uma obra cinematográfica francesa do gênero drama, dirigida por Anna Novion. Destacado durante a Sessão Especial do Festival de Cannes 2023 e no Festival Varilux de Cinema Francês 2023, o filme chega ao Brasil por meio da distribuição da Synapse. Ella Rumpf lidera o elenco, acompanhada por Jean-Pierre Dorrousin, Clotilde Courau, Julien Frison e Sonia Bonny.
A Nação Multiversal teve a oportunidade de participar da cabine de imprensa de “O Desafio de Marguerite”. A seguir, você confere a nossa crítica sobre esta produção.
A história dessa produção gira em torno da jovem Marguerite, que estuda matemática, vive isolada sem amigos e está focada na apresentação de sua tese sobre a conjectura de Goldbach, um dos problemas matemáticos que nunca foram solucionados. Sendo a única mulher da turma, ela demonstra um grande talento para a área, mas tudo desmorona quando Marguerite não percebe um erro em seus cálculos ao final de sua apresentação, acabando com todo o seu trabalho de anos. Desiludida de tudo e abandonada por seu orientador, ela desiste de tudo e embarca numa aventura repleta de paixão e autodescobertas.
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O filme entrega uma produção genial com um enredo que aborda questões importantes sobre como o excesso de estudo pode afetar uma pessoa e que é necessário encontrar um equilíbrio entre trabalho e estudo. No filme, podemos ver a protagonista saindo de sua bolha e se permitindo viver os prazeres da vida, descobrindo seu próprio corpo. Nessa aventura, ela conhece Noa, uma jovem divertida e badalada que acaba virando a melhor amiga da protagonista. Juntas, acabam se envolvendo em diversas situações inusitadas, desde brigas em bares até o ponto em que Marguerite e Noa quase são despejadas do apartamento. Marguerite começa a ganhar dinheiro com jogos clandestinos para evitar o despejo. A amizade dessas personagens é muito legal e tem uma dinâmica boa. Apenas senti falta de Noa no final do filme; senti que a personagem ficou em segundo plano na conclusão da trama.
Lucas é o conflito amoroso de Marguerite neste filme, e a relação deles é bem construída. Tem uma transição boa desde o momento em que se odeiam até o momento em que começam a se apaixonar. Ele acrescenta muito no crescimento pessoal da protagonista, tocando justamente no ponto dela ser fechada, e consegue acessá-la de formas que outras pessoas não conseguem. Ela sente isso e, por isso, entra em conflito consigo mesma. A relação deles é realmente muito divertida.
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Agora, falando da protagonista, Marguerite é uma personagem complexa porque é uma jovem muito fechada e que gosta de fazer tudo sozinha. Quando ela entende que a tese dela está errada, a jovem fica em choque. O choque nesta história foi positivo para ela, pois a fez sair da zona de conforto, e tudo que ela precisava era relaxar para entender o problema que existia em sua tese. Ella Rumpf simplesmente entregou uma ótima atuação, com carisma e muita sinceridade nessa personagem.
Em resumo, o filme “O Desafio de Marguerite” entrega uma história incrível, com um bom elenco de atores talentosos e um ótimo visual.
É um drama francês que vale muito a pena assistir nos cinemas.
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