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John Romita Sr., quadrinista do Homem-Aranha, morre aos 93 anos

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Stan Lee e Steve Ditko são alguns dos mais incríveis icônes da história da Marvel Comics, mas essa dupla se transforma em uma trindade divina quando colocamos John Romita Sr. no mesmo nível, e não é exagero, é fato.

John é um dos principais artistas da história da Marvel Comics, isso se não for o maior. Ele co-criou personagens como o baixinho furioso do Wolverine, o vigilante Justiceiro, e Mary Jane Watson.

John Romita Sr. faleceu nesta terça-feira, 13, aos 93 anos.

Sua morte foi confirmada por seu filho, John Romita Jr., no Twitter.

“Digo isso com o coração pesado”, escreveu Romita. “Meu pai faleceu pacificamente enquanto dormia. Ele é uma lenda no mundo da arte e seria uma honra seguir seus passos. Por favor, mantenha seus pensamentos e condolências aqui em respeito à minha família. Ele foi o maior homem que já conheci.”

John entrou profissionalmente para o mundo dos quadrinhos em 1949, através da revista “Famous Funnies”. Naquele mesmo ano, trabalha como desenhista comercial da Forbes Litography como assistente anônimo de Lester Zakarin, fazendo histórias curtas para a editora Timely, o que hoje conhecemos como Marvel. John saiu da sombra de Lester, que ganhava todos os créditos por seu trabalho, já que a Timely não sabia de sua existência, e então Romita foi para o exército.

Em 1951 ele entrou no escritório da Timely, naquela época trocou seu nome para Atlas Comics, e revelou todo seu trabalho anônimo com Lester, e então receneu várias páginas desenhadas inacabadas da secretária, e sua missão era terminá-las. Ele fez a arte final daquela HQ, era nada menos que “It”, publicada em dezembro daquele mesmo ano.

Com o passar dos anos, Romita tornou-se essencial na Atlas e um de seus melhores desenhistas já sob o comando de Stan Lee. Ele fez algumas HQs romanticas para a DC Comics, esta seria sua nova casa após a crise da Atlas no final da década de 50 e o corte de funcionários. Em 1965, a DC o demitiu, e foi ai que o jovem John Romita decidiu abandonar aquele ramo de quadrinhos, mas ele não esperava que Stan Lee, um dos maiores nomes da Marvel (antes Atlas), o convenceu a retornar e ele aceitou a proposta.

Em 1966, John substituiu Steve Ditko após divergências com Stan em “O Espetacular Homem-Aranha”, com a sua incrível arte, aquela revista do herói tornou-se a mais vendida da editora em 1967, e ali ele foi extremamente importante na caracterização do amigão da vizinhança, mostrando para o mundo um visual eterno para qualquer fã do teioso.

Quando Stan Lee assumiu os cargos de editor e presidente da Marvel Comics em 1972, ele promoveu Romita ao cargo de diretor de arte em julho de 1973. Dali em diante, John foi fundamental para a definição do visual da Marvel Comics e no design de novos personagens, e então ele desenhou e/ou ajudou a desenhar Wolverine, Justiceiro, Bullseye, Luke Cage, Tigra e Irmão Voodoo são alguns destes.

John participou da criação da história trágica do Homem-Aranha, “A morte de Gwen Stacy”, considerada por muitos uma das melhores histórias de todos os tempos do herói.

Particularmente, John Romita Sr. merece uma estatua na sede da Marvel, ao lado de seus históricos amigos, Stan Lee e Steve Ditko. Perder John Romita Sr., não é apenas perder um quadrinista extraordinário, mas é perder um ser humano com um coração gigantesco, um amor de pessoa, agora falando como fã, é como perder alguém da familia.

John Romita Sr. tem uma história gloriosa nos quadrinhos, hoje senta-se ao lado de Stan Lee e Steve Ditko no panteão dos deuses da Marvel Comics. A eternidade os abraça.

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