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Crítica | O filme “É Assim que Acaba” consegue entregar todas as nuances do livro

O filme´´É Assim que Acaba´´ é bom? Passam pano pro Ryle? Entenda isso e muito mais lendo nossa crítica completa.

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Neste mês, chegou às salas de cinema o filme “É Assim que Acaba”, adaptação do livro de mesmo nome. Protagonizado por Blake Lively e Justin Baldoni, que também dirigiu o filme. “É Assim que Acaba” é baseado em um dos livros mais importantes da carreira da autora Colleen Hoover. Inspirada na vida de sua mãe, Hoover criou uma história que aborda amor, perseverança e superação de traumas geracionais.

O filme explora a complicada relação entre a esperançosa empreendedora Lily Bloom (interpretada por Lively) e o encantador, porém sombrio, neurocirurgião Ryle Kincaid (interpretado por Baldoni), oferecendo uma visão profunda das complexidades das experiências passadas. Além de Lively e Baldoni (que também dirige o longa), “É Assim que Acaba” conta com Jenny Slate (Parks and Recreation), Brandon Sklenar (Vice), Hasan Minhaj e Amy Morton no elenco. Os produtores executivos são Blake e Justin, ao lado de Hoover, Steve Sarowitz, Andrew Calof e Andrea Ajemian.

(Reprodução/Internet filme “É Assim que Acaba”)

“É Assim que Acaba” é uma história sobre amor, perseverança e superação de traumas geracionais, que gira em torno da complicada relação entre a esperançosa e empreendedora Lily Bloom (Lively) e o encantador, porém sombrio, neurocirurgião Ryle Kincaid (Baldoni). Segundo Hoover, a inspiração para o livro veio de um desejo profundo de entender melhor a história de sua mãe e as complexidades de suas experiências passadas.

O filme “É Assim que Acaba” é totalmente bem produzido; é possível sentir as camadas do livro nas telonas. Justin Baldoni soube direcionar o filme, e a presença de Colleen Hoover na produção foi o fator chave para que essa obra se tornasse um sucesso. Antes de falarmos dos personagens separadamente, é muito importante exaltarmos o elenco como um todo. Todo o casting é brilhante, e todos souberam crescer em seus respectivos tempos de tela. A versão jovem dos protagonistas é realmente uma escolha mais assertiva.

Blake Lively, logo que foi anunciada como protagonista do longa, recebeu diversas críticas tanto sobre sua aparência quanto sobre suas vestimentas. Mas, após o lançamento, tudo se dissipa no ar ao longo do filme. Cada gesto, expressão, olhar e fala tinham a essência da personagem do livro. Lively entrega a melhor Lily que poderíamos ter; todas as nuances são expressas nas salas de cinema.

(Reprodução/Internet filme “É Assim que Acaba”)

O Atlas também é muito bem representado por Brandon Sklenar, apesar de ter poucas cenas, o que é compreensível pelo fato de estarmos falando de uma adaptação. Os momentos de tela de Sklenar aquecem os corações daqueles que leram o livro. Temos também o Ryle, interpretado por Baldoni, um personagem que a maioria temia sobre como seria abordado, por ser agressivo. É muito necessário que uma história que aborda a violência contra a mulher seja construída de forma clara, sem distorcer quem é a vítima e quem é o agressor. Toda a história é bem contada, emanando a mensagem que a autora do livro realmente queria transmitir.

Outro acerto foi a escolha de Isabela Ferrer e Alex Neustaedter para serem Atlas e Lily mais jovens. Eles tiveram uma química absurda em suas cenas e entregaram o nível de carga emocional que seus personagens precisavam. Acredito que, após essa produção, podem se tornar os queridinhos da indústria. Jenny Slate, como Allysa, carrega os momentos mais divertidos do filme.

Por outro lado, há muitos momentos importantes que acontecem no livro que não ganham vida neste filme, o que pode desapontar alguns fãs. Mas, novamente, ressalto que este enredo é adaptado para um formato cinematográfico, então, obviamente, existem cortes que são feitos para que a narrativa não fique bagunçada e ainda mantenha a essência da história. Apesar disso, o filme consegue o sucesso e se consagra como a melhor adaptação de 2024.

Avaliação: 4 de 5.

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