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Heartstopper – 2ª Temporada | Crítica: Temos a oportunidade de nos aprofundar nos personagens e seus conflitos.

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A segunda temporada de “Heartstopper” já chegou ao catálogo da Netflix. Essa produção é uma adaptação dos livros de mesmo nome da escritora Alice Osman.

Nesta série, acompanhamos o romance vivido pelos jovens Charlie Spring e Nick Nelson. Charlie (Joe Locke) é um aluno sensível que tem sofrido bullying na escola desde que se assumiu gay, resultando em uma personalidade introspectiva e insegura. Já Nick (Kit Connor) é super popular e querido por todos. Quando os dois começam a se sentar próximos todas as manhãs, desenvolvem uma amizade intensa e confusa. Charlie logo percebe o que está sentindo por Nick, apesar de entender que se apaixonar por um amigo, ainda mais hétero, pode acabar sendo um grande erro. No entanto, Nick também está em dúvida sobre seus sentimentos por Charlie. Quem sabe, talvez os dois garotos estejam prestes a descobrir que o amor pode funcionar de maneiras surpreendentes.

A nova temporada de “Heartstopper” é excelente, intensa e profunda. Certamente, essa temporada consegue se sobressair em relação à primeira, sendo a maior diferença a profundidade que trazem. Nos novos episódios, temos a oportunidade de nos aprofundar nos personagens. Além disso, vários assuntos foram debatidos, como os distúrbios alimentares de Charlie e o processo de autodescoberta que Isaac enfrenta. As famílias também estão mais presentes, o que contribui muito para o enredo principal.

Os novos episódios também estão cheios de desafios para os casais. Começando por Nick e Charlie, o enredo deles não difere muito dos problemas que enfrentaram na primeira temporada, especialmente o processo de descoberta de Nick. Agora, podemos ver como é difícil o processo de se assumir, com Charlie sempre disposto a proteger e ajudar Nick. Tara (Corinna Brown) e Darcy (Kizzy Edgell) também brilham, demonstrando uma química incrível juntas. Elas enfrentam momentos complicados, mas encontram maneiras de melhorar e amadurecer com os problemas. Tao (William Gao) e Elle (Yasmin Finney) roubam a cena do início ao fim, acompanhando a construção desse relacionamento e permitindo-se viver o sentimento que ambos têm um pelo outro é simplesmente maravilhoso. Esse casal brilhou muito nos episódios da viagem a Paris.

O arco de Isaac (Tobie Donovan) foi belo, vê-lo tentando entender por que não sente a necessidade de beijar como os outros e compreendendo que isso não é um problema.

Uma personagem que me surpreendeu foi Imogen (Rhea Norwood). Não esperava algo positivo dela, mas sua evolução foi notável, apesar de ainda se envolver em situações desconfortáveis.

Tori Springs é uma personagem ótima, e continuo sentindo falta dela nos episódios. A única coisa que me incomodou, apesar do pouco tempo de tela, é a falta de desenvolvimento. Apesar disso, ela entrega um show de coerência e bom senso.

Analisando o todo, a nova temporada de “Heartstopper” entrega uma produção majestosa e emocionante. Senti a trilha sonora mais presente nesta temporada, e a forma como conseguiram abordar tudo de maneira coerente, destacando todos os personagens principais e nos permitindo ver todas as suas facetas. Não posso deixar de mencionar os atores, que simplesmente entregaram tudo em seus respectivos papéis, contribuindo para o sucesso da segunda temporada.

Aqui está o ranking dos melhores episódios da segunda temporada:

  1. EP 8 – Perfeito
  2. EP 4 – Desafio
  3. EP 7 – Desculpas e arrependimentos
  4. EP 5 – Calor
  5. EP 6 – Verdade ou consequência
  6. EP 1 – Revelação
  7. EP 2 – Família
  8. EP 3 – Promessa

Avaliação: 4 de 5.

Heartstopper já está disponível na Netflix.

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